"É tão difícil alguém vestir nossos chinelinhos": relatos de mães de crianças com TEA

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Ana Caroline Bonato da Cruz
Maria de Fátima Joaquim Minetto
Lidia Natalia Dobrianskyj Weber
Lurdes Fabricio de Oliveira
Cassandra Fontoura Fiore Peron

Resumo

Envolver famílias de crianças com deficiência no tratamento é uma mudança iniciada na década de 60 que se consolida cada vez mais. Pais e mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) fazem parte deste grupo que pode se beneficiar de tais intervenções. O objetivo desta pesquisa é identificar potencialidades e fragilidades da função parental a partir do relato de mães. A coleta de dados foi realizada com a aplicação do Programa de Qualidade na Interação Familiar – Especial que contou com dez participantes, todas mães de crianças com diagnóstico de TEA. Os encontros foram gravados e os áudios analisados a partir de semelhanças semânticas das falas das mães. Foram elencados três eixos temáticos: ser mãe de uma criança com autismo, meu filho autista e redes de apoio. As características do TEA repercutem em sobrecarga na função materna e na opção por práticas educativas parentais inadequadas. Limitações e sugestões para estudos futuros são discutidas.

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Como Citar
Bonato da Cruz, A. C., Joaquim Minetto, M. de F., Dobrianskyj Weber, L. N., Fabricio de Oliveira, L., & Fiore Peron, C. F. (2021). "É tão difícil alguém vestir nossos chinelinhos": relatos de mães de crianças com TEA. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(1), 85–96. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2021.n1.v1.2045
Secção
Artículos

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